O lawrêncio foi descoberto em 14 de Fevereiro de 1961 por um grupo de cientistas do "Laboratório Nacional Lawrence Berkeley. O lawrêncio foi produzido num "Acelerador Linear de Íons Pesados", bombardeando-se 3 miligramas de califórnio (3 isótopos diferentes) de com íons de boro (isótopos 10B e 11B). Um dos decaimentos detectados nos detectores de estado sólidos revelou uma fonte de emissão de partículas alfa de 8,6 Mev, com meia vida de 4,2 segundos. Após consequente análise, a irradiação obtida foi atribuída pela equipe de Berkeley ao íon de massa 257 u e número atômico 103. Anunciou-se então a descoberta do "elemento 103", para o qual sugeriu-se o nome Lawrêncio, em homenagem a Ernest O.Lawrence. Em
1967, pesquisadores em Dubna, Rússia, relataram que não puderam confirmar um emissor de uma partícula alfa, com um período de 2,4 segundos, como sendo o de Z=103, M=257. Entretanto, foi atribuído aos isótopos 258Lr ou 259Lr. Onze isótopos do "elemento 103" foram sintetizados, sendo o 262Lr o de maior meia vida: 216 minutos (decai em 256Nb-Nobélio). Os isótopos de lawrêncio decaem via emissão alfa (tipo mais comum), fissão espontânea e captura eletrônica (menos comum).O símbolo "Lw" foi atribuído ao elemento em
1963, porém foi mudado para "Lr" em agosto de 1977 pela IUPAC numa reunião em Genebra. Massa Atômica: 262u
A aparência deste elemento é desconhecida, entretanto, é muito provável ser metálico, sólido, branco prateado ou cinza. Se quantidades suficientes de lawrêncio forem produzidas apresentarão o perigo da radiação. Pouco é conhecido sobre as propriedades químicas deste elemento, porém trabalhos preliminares com alguns átomos indicaram que é semelhante aos actinídeos. O lawrêncio era e, ainda frequentemente, é agrupado na série química dos actinídeos na
tabela periódica. Entretanto, ao contrário das demais terras raras, o elemento 103 é um elemento do bloco d.
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